sexta-feira, 24 de julho de 2009

HIROSHIMA E O FIM DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL


O Japão foi palco de uma das maiores tragédias da humanidade. No dia 6 de agosto de 1945, um dos últimos dias da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o bombardeiro americano B-29 decolou da ilha de Tinian carregando uma bomba atômica desenvolvida sob completo sigilo.

Pouco depois das 8h (horário local), a bomba foi lançada contra a cidade de Hiroshima, então com uma população de 250 mil habitantes. A explosão tomou a forma de um cogumelo que se elevou a 13.500 metros, matando ao menos 68 mil pessoas imediatamente e transformando a cidade em ruínas. Três dias depois do lançamento, outra bomba --ainda mais destrutiva-- foi jogada contra a cidade de Nagasaki, matando 38 mil pessoas.

Os bombardeiros levaram o Japão, que lutava na Segunda Guerra ao lado da Alemanha e da Itália, a declarar sua rendição, encerrando o conflito.

Nos anos seguintes, ao menos outras 70 mil pessoas morreriam pelos efeitos da radiação.

Em 1956, o Japão entrou para a ONU (Organização das Nações Unidas), reintegrando-se à comunidade internacional. Em 2005, por ocasião dos 60 anos da explosão da bomba atômica, o então diplomata japonês Takahiko Horimura afirmou que o Japão decidiu "não possuir, não produzir e não permitir a entrada de armas atômicas no território nacional".

Da completa destruição, o Japão pavimentou um caminho de rápida recuperação econômica. Atualmente, o país está entre as maiores potências mundiais, com um PIB de US$ 4,8 trilhões [R$ 8,3 trilhões].

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